segunda-feira, 29 de junho de 2009

Audio-livro: ABC da Mitologia

Toda semana eu faço um percurso de estrada de aproximadamente duas a duas horas e meia sozinha. Às vezes ouço música, às vezes viajo em silencio curtindo a paisagem, aproveitando para conversar com meus botões. Um dia destes me ocorreu procurar livros falados para ouvir nesta situação.Ajuda até a me concentrar melhor no percurso. No "tio" Google, é claro. Encontrei um site: Universidade Falada, de uma Editora que faz áudio-livros. Melhor que isso: eles têm coletâneas de palestras de um professor e escritor chamado Viktor D. Salis. São maravilhosas! Em tom de conversas pessoais ele vai desfiando com muito conhecimento e propriedade o seu profundo conhecimento de Mitologia, por um lado e natureza humana por outro. Eles fez doutoramento em Genebra com nada menos que Jean Piaget. Gente: é bárbaro! Recomendo uma de suas palestras, "ABC da mitologia: uma noite com os mitos" no site da Universidade Falada. Além de ser genial, de dar vontade de ouvir várias vezes é gratuita. Você solicita e recebe no seu email. Grava no iPod, celular, CD, no que quiser e se gosta de reflexões interessantes é só curtir.
O link é:http://www.universidadefalada.com.br

domingo, 28 de junho de 2009

A GRANDE AVENTURA NO EGITO! 2007

AVENTURA E EMOÇÕES NO EGITO



Cheia das melhores intenções preparei um caderno de tamanho adequado, todo bonitinho para ser um diário da viagem ao Egito. Na conexão em Milão – três horas de espera - comecei escrever as primeiras impressões. Depois disso virou um caderno de anotações caóticas de endereços, telefones, contas, coisa as mais loucas. Viver intensamente a aventura tornou-se mais importante do que anotar. De volta a viagem parece ter sido um sonho e já não faz sentido o Diário. Decidi então escrever por assuntos, momentos, emoções. Da intenção à realização o caminho não é uma reta e eu vou escrevendo quando dá entre outras coisas importantes na minha vida como casamento, viagens e muitas emoções alegres e tristes. E vou publicando no blog.



RELATOS DE VIAGEM-EGITO 2007




As viagens, principalmente aquelas mais significativas, como as internacionais começam muito antes do check in. Os preparativos até fechar as malas, preparar documentos, providenciar seguro de viagem, escolher as roupas mais adequadas, tudo cria uma expectativa, instala emoções que vão da alegria ao cansaço. E lá estamos nós, no Aeroporto internacional de Guarulhos encontrando os outros companheiros desta jornada desconhecida: Níjme, Lucy, Jorge nosso “tutor” durante toda a viagem e os outros do grupo. Daí dividir o coração: despedir do Eloy, meu amor, vontade de dar todos os beijos que não vou dar durante os quinze dias da viagem. A outra metade do coração embarcando na aventura: destino – Cairo.
Entrar no avião e começar o mergulho na realidade de um sonho antigo: Egito, com direito a mistérios, véus, deuses e profetas, pirâmides, desertos...

Fila do check in da Alitalia no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Na ida uma só mala – a outra está escondida dentro! Além da bagagem de mão, é claro.























Nossa chegada: Vista do Aeroporto Internacional do Cairo. Na foto à direita o micro que nos levou ao Hotel: na porta Lutf e Jorge.

Nossa chegada ao Cairo .O primeiro choque é térmico. Mas nada que apavore quem vive no litoral como eu. A diferença é a secura do ar mas também já estou acostumada com o ar seco da nossa capital. O céu é sempre azul já que não chove praticamente nunca mas a tonalidade é diferente, um azul claro devido ao pó suspenso no ar. Começou também o contato com a sonoridade do falar árabe, a musica da língua a qual a gente se acostuma mesmo que não entenda. Outra surpresa agradável foi a gentileza do Lutf Zaied, egípcio, meu quase vizinho em São Paulo, que estava no Aeroporto nos esperando e mostrou-se um grande amigo durante toda a viagem.
No lobby do Hotel aguardamos o check in. O grupo se conhecendo, conversando, sabendo que vai passar juntos vários dias juntos.

A excitação é tão grande que mesmo não tendo dormido nem um minuto durante a viagem de treze mil quilômetros de São Paulo ao Cairo não sentia nem sono, nem cansaço e nem mesmo fome. Nosso cérebro é capaz de suprir tudo quando é necessário. Impressionante!
Na foto a Hayat num momento raro de presença para quem se propôs a levar-nos ao Egito. Níjme, Lucy e eu tivemos que insistir muito para que ela fosse conosco no Hotel Mena House onde aconteceria o Festival da Raqia, motivo principal na nossa viagem ao Egito, fazer as inscrições para os cursos e para dançar. O que ela nos prometeu foi que nos daria toda assessoria já que ela daria cursos no festival e tinha contato direto com a Raqia. Chegamos lá o expediente já estava encerrado. Depois disso ela sumiu. Na manhã do dia seguinte nós três fomos bem cedo ao Hotel Mena House fazer nossas inscrições. Quem estava lá e nos ajudou foi o Leonel.
Os preços tinham aumentado mais de 30% dos valores que nos tinham sido passados no Brasil. E como se não bastasse não se poderia fazer menos de três cursos, independentemente do nosso interesse, em datas que iriam coincidir com o nosso cruzeiro de barco no Nilo. Desistimos do nosso objetivo principal que era o Festival. Graças ao Jorge nosso objetivo de aprendizagem não foi por agua abaixo porque o Jorge conseguiu 16 horas de cursos com mestres em folclore e dança do ventre que foram proveitosos e inesquecíveis. Falarei deles com detalhes mais pra frente.Só à noite, no jantar de gala no Mena House vimos a Hayat. Até então ninguém sabia dela. Num rápido contato nos disse que sumiu porque chegou “muito cansada...” e dormiu o dia todo. Nesta noite vimos as bailarinas do Egito, Randa, Dina, Soraya Zaied – brasileira – e curtimos o jantar de gala.
Na noite seguinte fomos assistir as professoras que dariam os cursos durante o Festival. Estávamos muito cansadas, mas agüentamos firmes, sentadas inicialmente no chão, até as duas horas da madrugada. Em três dias dormimos no máximo seis horas. Mas valeu como aprendizagem, estilos diferentes de dançar, posturas, figurinos, bandas ao vivo autenticamente egípcias. Vimos ao vivo o “mando” da bailarina sobre a banda, coisa rara aqui. Como há praticamente uma banda só em geral ela, a banda é que escolhe a bailarina.
Nos dias seguintes, se não fosse pelo Jorge Michel nos estaríamos entregues a própria sorte. Graças a ele, que se tornou nosso amigo até hoje e nosso anjo da guarda aproveitamos muito a viagem.



Com a a Lucy e as Piramides ao fundo....






Foi irresistível, assim que chegamos, subirmos na cobertura do Hotel Meridien onde estávamos hospedadas e tirar fotos com as Pirâmides ao fundo. Uma noite quente, com uma lua enorme no céu. Eu a olhava e pensava que é a mesma lua que eu vejo do Manacá. A magia de estar na África, no Egito...



...vendo a noite cair sobre as Pirâmides e a agitada cidade do Cairo.

Parte do grupo em nosso primeiro jantar: à direita, em primeiro plano as "três mosqueteiras" Níjme, eu e a Lucy
Nesta primeira noite jantamos num restaurante próximo ao Hotel, muito agradável. Depois desta foto chegou a Edilamar Mustafá, especialista em decoração em estilo árabe. Alegre, espirituosa boa companhia. Foi também o nosso primeiro contato com os sabores e aromas da comida egípcia, exótica para os nossos paladares, acompanhado de refrigerantes. Só em alguns lugares toma-se cerveja ou outra bebida alcoólica em público.
Prometo continuar o relato nos próximos dias....






domingo, 7 de junho de 2009

DANÇA DO VENTRE DA BONECA

E para relaxar: vejam esse video, que gracinha! Eu adoro bonecas e dançando ventre: é um tudo" Boa semana a todos.
http://www.youtube.com/watch?v=I6d99KLpARg

Dança dos Famosos do Faustão

 Voltando a Dança dos Famosos. Eu fico pensando que a Michelle, bailarina e professora, conseguiu fazer o Stephan Necerssian dançar em duas semanas! Muita dedicação do "aluno"? Claro. Mas também muita competência da professora. Coreografias apropriadas para a dificuldade do famoso participante e toda didática possível para que ele consiga colocar no corpo o que foi idealizado. Alguns deles com pouquíssimo contato anterior com a dança. Paciência, persistência, às vezes firmeza, às vezes colo. Dosar as dificuldades e incentivar muito. Uma coisa é certa: o maior prêmio destes professores e professoras que preparam e dançam com os famosos nem deve ser ganhar a competição, deve ser ver o resultado conseguido com eles. Tiro por mim, a minha felicidade vendo as alunas que eu ensinei dançar com graça e alegria. É bom de mais.

terça-feira, 2 de junho de 2009

DANÇA DO VENTRE PARA CRIANÇAS

Dia destes recebi um telefonema de uma vovó muito fofa, procurando Dança do Ventre para sua netinha de sete anos. " - Ela gosta muito: vê na novela e fica louquinha para fazer!
- Na novela?Caminho das Indias?Mas é Dança Indiana - argumento. -É tudo igual. Ela quer ir dançar no Raul Gil.
Disse a ela que não tenho classe para crianças e que não posso colocar uma criancinha fazendo aulas com mulheres adultas. É despertar uma sensualidade precoce numa meninazinha em formação. Numa classe de pequenas pode-se trabalhar mais com folk, uma coisa mais lúdica, mais apropriada. Além de professora de dança eu sou psicopedagoga e decididamente não é adequado. Ninguem em sã consciência colocaria uma criança de sete anos para estudar qualquer outro conteúdo junto com adultos! Fiquei pensando em como a DV não é vista com seriedade pelas pessoas, como uma arte formativa, sensível, séria. Mas para mulheres e não para crianças.