terça-feira, 8 de dezembro de 2009

UM BELISSIMO ESPETÁCULO!


Dia 5 de dezembro de 2009 cerca de 380 pessoas tiveram o privilégio de assistir ao III Festival Cia. de DançaThais Nogueira, no novo espaço de eventos Vitória Régia. Peruíbe nunca teve um espaço como esse: um teatro lindo, um espaço cheio de estilo e elegância.




O espetáculo I BELIEVE teve por objetivo mostrar o trabalho dos alunos da Cia.Thais Nogueira ao longo do ano, em todas as modalidades que ensina. No trabalho com a dança clássica da baby class até a formatura de três alunos, Thiago, Yasmine e Tais. Apresentaram técnica e leveza. 
As coreografias bem dosadas nos níveis de dificuldade para cada classe, alegres, dinâmicas, poéticas. A parte técnica - luz e som - estava impecável o rítmo do espetáculo também além da elegância e colorido dos figurinos. 
As minhas alunas de Dança do Ventre, Grazy Camila, Melissa, e  Helena, do  Estudio LUZ DO LESTE.DANÇA, CULTURA E ARTES também se apresentaram no espetáculo a convite da CIA DE DANÇA THAIS NOGUEIRA. Preparam-se durante todo o ano, desenvolvendo e aprimorando a coreografia Beleza Oriental, de autoria da bailarina Níjme. Ensaiaram com afinco com a aluna estagiária Grazy Camila que fez um ótimo trabalho me substituindo durante meu afastamento forçado. Apresentaram-se com alegria, expressão e sincronia. Trajes, maquiagem, adereços maravilhosos, bem colocados. Fiquei muito orgulhosa delas. Para coroar a nossa participação a aluna Grazy Camila apresentou um belíssimo solo de Dança do Ventre com Espada, criado por ela, da escolha da música à realização. Também participou como aluna da Thais Nogueira na modalidade de jazz. 
São poucas as ocasiões em que Peruíbe tem a oportunidade de assistir a um espetáculo tão requintado. E olha que a cidade merece.


AGORA AS FOTOS

Yasmine,




...Isis e Thiago, os formandos de 2009 em balet clássico.



Dois dias antes: misto de ansiedade e entusiasmo.


Ensaios e mais ensaios.

 

Meili, tem coisa mais guti guti?



 Ensaio final um dia antes: ai ai ai!


E isso? O cansaço foi maior que a resistência e a coelhinha adormeceu: parece uma pintura.


Finalmente o grande momento: o coroamento de um trabalho de meses.


A sensação de estar no palco é única!

 Grazy Camila: Dança do Ventre com Espada.



Helena e Wanda Regina: esse lugar não é lindo?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

GRATIDÃO


ESTUDIO LUZ DO LESTE. DANÇA, CULTURA E ARTES.
Ao fundo as flores das meninas 


PUREZA DAS CRIANÇAS
A gratidão não é uma virtude praticada por muitas pessoas. E por mais calejado que se tenha ficado pelos embates da vida a gente fica pelo menos perplexos e sempre tristes. Não sei se as pessoas só olham para o próprio umbigo e sem perceber não se lembram destes gestos de  delicadeza que nada custam ou se sentem diminuidas ao reconhecer que receberam algo de outrem e preferem não agradecer para se sentirem melhor ou talvez nem se dêem conta do esforço que foi despendido em seu favor. Mas em compensação há aqueles  cujo gesto nunca mais nos esqueceremos.
Há oito anos atrás eu era  Coordenadora Pedagógica do período noturno e também dava aulas de história  à tarde na Escola Estadual Ottoniel Junqueira em Peruíbe. Ano de Copa do Mundo, decidimos que cada classe faria um trabalho representando um país. À então 8ªsérie em que eu dava aulas coube a Arábia Saudita. Eu fiz uma grande tenda árabe onde meus alunos representaram um conto de Malba Taham, do livro O Homem que calculava, adaptado por mim. Foram ensaiados e  eu os vesti a caráter. Os meninos de calça social e camisa de manga comprida e as meninas com os cabelos cobertos por um véu.

Para as outras meninas mais ligadas a dança eu ensinei uma base de passos de Dança do Ventre, montamos uma coreografia, ensaiamos bstante, arrumei as roupas e adereços e elas dançaram no evento! Foi um sucesso, elas ficaram muito felizes. Juntaram o dinheiro que tinham e foram a uma floricultura comprar flores para mim mas o que elas tinham não dava nem para o laço. Foram a uma Loginha de 1,99 e compraram flores artificiais, uma folha de papel celofane e fizeram o melhor buquê que puderam para me agradecer. Fiquei tão emocionada que tenho essas flores num jarro dourado, no Espaço Luz do Leste onde dou aulas, até hoje para nunca esquecer esse gesto de carinho e agradecimento.
Hoje elas são adultas, casadas, com filhos. No meu coração são as minhas meninas da 8ª série. 

Dany, Risadinha e Sueli

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

COMO FORRAR UM TOP DE DANÇA DO VENTRE

Todas que como eu gostam de fazer trajes de DV - são todas umas malucas já que dá um trabalhão e leva um tempão para fazer coisas realmente bonitas - deliram quando recebem uma dica  preciosa como a que eu recebi hoje. 
Voltei a Peruíbe depois de um tempão no "estaleiro" e uma das primeiras coisas que fiz foi ir ao meu espaço Luz do Leste rever as meninas. Tive a satisfação de ver o trabalho que a  Camila - mais pra obra de arte do que pra trabalho - está fazendo para a Melissa.  Um traje completo de Dança do Ventre. Maravilhoso, bem feito, de bom gosto, lindo. Ela então me mostrou o top que ela forrou: perfeito, sem rugas ou dobras. Ela encontrou no Multiply da Karina  - http://kaberaldo.multiply.com/journal/item/14 - e me passou. A bailarina teve o maior trabalho para montar o tutorial, muito detalhado. Vale a pena correr lá para ver e executar. Com isso vamos socializando as informações importantes ao invés de guarda só para si. Bailarinas de DV do mundo uni-vos e brilhai! Não sem antes dar uma de Penelope e tecer seus trajes e adornos exclusivos, únicos. Importante também dar os créditos para quem indicou e para quem fez.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

TV NA WEB DEDICADA ÀS ARTES COM UMA PARTE DEDICADA À DANÇA


Hoje eu tirei o dia para achar novidades.
Encontrei esta tv http://www.tvgmc.com.br/mundodanca.asp com um link Mundo da Dança. No segundo programa eles focalizaram o TRIBES BRASIL, FESTIVAL TRIBAL DO RIO. O único problema é que a gente tem que ter uma banda larga de qualidade. Para quem não tem a opção e colocar para carregar e ir fazer outra coisa para não se irritar. Depois que baixar é  sentar e curtir. O que essas operadoras picaretas chamam de banda larga no Brasil é uma piada! De matar japonês de rir porque adolescente lá nem sabe o que é conexão discada. As nossas BL de 4, que são as rápidas empalidecem: no Japão elas são de 30! Pobreza! Mas o que a gente não faz por amor à dança rs rs rs.

DANÇA DO VENTRE: COREOGRAFIA OU IMPROVISO?

Toda dançarina de Dança do Ventre tem que se defrontar com essa dúvida em algum momento da sua trajetória: coreografar ou improvisar? As opiniões se dividem, tanto entre iniciantes como entre bailarinas tarimbadas, até internacionais. Algumas acham que a coreografia limita a expressão, outras acham que, ao contrario, por não precisar preocupar-se com a sequência que já está bem decorada na hora da apresentação pode ser mais expressiva. Há as radicais que acham que a Dança do Ventre, desde a origem é uma dança espontânea e que o improviso é que é o certo. Essa discussão é muito enriquecedora, faz refletir e quem o faz acaba chegando a um ponto de equilibrio: as duas formas são válidas e importantes.
No Orkut há uma Comunidade maravilhosa: Fanáticas por Dança do Ventre. No Forum há um tópico sobre o assunto em que participam de professoras a estudantes. É de se admirar a seriedade de todas as participantes. É muito bom que seja lido do inicio, desde a proposta da Ana Vasconcelos, que criou o tópico, até o último post. Parabéns a todas que alí colocaram suas ponderações e também suas opiniões, muita experiência pessoal, muita busca de informação por parte das mais iniciantes, muita vontade de ajudar por parte das mais experientes. Sabemos que há muita guerra de egos no nosso meio - infelizmente - mas há ainda mais gente generosa, colaborativa, maravilhosas! Aí vai o link:

 http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=592395&tid=5345940042492966893

Vale a pena acessar!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

AS PIRÂMIDES DO EGITO, WILLIAM DIETRICH

Voltei ao Egito. Desta vez sem sair da minha casa. O livro "As pirâmides do Egito" transportou-me num romance cheio de ação, que se desenrola no século XIX, começando em Paris, na figura de um aventureiro que ganha um medalhão num jogo. Atrás do mistério do medalhão ele vai parar no Egito, com o exercito de Napoleão. De Alexandria ao Cairo ele sobe o Nilo numa embarcação descrevendo a paisagem...viajei junto...tudo o que eu ví, vivi e amei. Ele menciona enigmas ligados à ritos da Maçonaria, à construção das pirâmides. Leitura deliciosa. Recomendo.

domingo, 13 de setembro de 2009

TEMPO DE SUPERAÇÃO

Pois é. O pior já passou. Doze horas terríveis no Pronto Socorro Público em Peruíbe, cirurgia no Hospital Santa Helena, da Unimed em São Paulo com direito a um monte de parafusos, pino e placa de titânio, realizada com competência pelo médico ortopedista Alexandre Santiago Stivanin. Muita dor no pós-operatório. Nos primeiros dias eu tinha pesadelos horríveis, sonhava que esquecia, pisava e perdia a cirurgia. Chorava no sonho porque teria que sofrer tudo de novo.
Mas já passou. Hoje com trinta e sete dias da cirurgia o inchaço já cedeu bastante, o corte já está quase fechado, os movimentos estão voltando graças á fisioterapia. Durante esse tempo recebi visitas de amigas e amigos queridos, irmãos que estão sempre atarefados acharam tempo para me visitar, meus queridos sogros que eu chamo de "o casal real" - D.Pedro e Da. Amélia - vieram me ver e me ligam quase todo dia e meu marido me enche de atenção e mimos. Tenho do que reclamar? Como ainda não posso pisar para não comprometer os resultados tenho lido bastante, respondido email ao invés de só repassar, visto muito vídeo de dança que não tinha tido tempo de ver antes, assistido filmes ótimos. Já posso passar os fins de semana em Peruíbe, mesmo com pouca mobilidade já que pular numa perna só ou passear em cadeira de rodas não é exatamente agradável. Mas estou feliz, sabendo que quando voltar a andar vou fazer tudo o que estou planejando agora e vou saborear cada passo que der andando e dançando. Sempre brindando à vida!

sábado, 25 de julho de 2009

TEMPO DE REFLEXÃO

Forçado. Mas já que é assim... vou aproveitar da melhor maneira possível. Para ler, fazer contato com amigos, escrever no blog, aprender a lidar com o Photoshop, aulas de manipulação do meu site, estudos (teóricos, é claro) de Dança do Ventre. Já contei tanto esta historia – e esse é o terceiro dia do acidente – que não agüento mais. Vou resumir. Uma hora da manhã do dia 21 de Julho de 2009, já de pijama, pronta para ir me deitar fiz o que não se deve fazer neste momento, pensei nas tarefas do dia seguinte. Lembrei-me de conferir a contagem de um passo de dança que eu queria dar para as minhas alunas. É hábito de quem dança pensar com o corpo só que inadvertidamente fiz isso em cima de uma passadeira que deslizou e me jogou no chão com o pé torcido. Resultou numa fratura de tornozelo grave que vai me obrigar a uma cirurgia. Um montão de limitações a que não estou habituada, durante não sei ainda quanto tempo. O evento em que eu iria dançar com as minhas alunas foi o primeiro pensamento que me veio à cabeça na hora em que eu me torcia de dor. Estava programado que eu dançaria com elas e faria solos com espada, snujs e uma linda coreografia com taças. Para não falhar completamente encarreguei minha dedicada e talentosa aluna Graziele Camila de dançar à frente, com as alunas mais novas, e representar o meu trabalho no evento. Vamos lá meninas: arrasem!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Audio-livro: ABC da Mitologia

Toda semana eu faço um percurso de estrada de aproximadamente duas a duas horas e meia sozinha. Às vezes ouço música, às vezes viajo em silencio curtindo a paisagem, aproveitando para conversar com meus botões. Um dia destes me ocorreu procurar livros falados para ouvir nesta situação.Ajuda até a me concentrar melhor no percurso. No "tio" Google, é claro. Encontrei um site: Universidade Falada, de uma Editora que faz áudio-livros. Melhor que isso: eles têm coletâneas de palestras de um professor e escritor chamado Viktor D. Salis. São maravilhosas! Em tom de conversas pessoais ele vai desfiando com muito conhecimento e propriedade o seu profundo conhecimento de Mitologia, por um lado e natureza humana por outro. Eles fez doutoramento em Genebra com nada menos que Jean Piaget. Gente: é bárbaro! Recomendo uma de suas palestras, "ABC da mitologia: uma noite com os mitos" no site da Universidade Falada. Além de ser genial, de dar vontade de ouvir várias vezes é gratuita. Você solicita e recebe no seu email. Grava no iPod, celular, CD, no que quiser e se gosta de reflexões interessantes é só curtir.
O link é:http://www.universidadefalada.com.br

domingo, 28 de junho de 2009

A GRANDE AVENTURA NO EGITO! 2007

AVENTURA E EMOÇÕES NO EGITO



Cheia das melhores intenções preparei um caderno de tamanho adequado, todo bonitinho para ser um diário da viagem ao Egito. Na conexão em Milão – três horas de espera - comecei escrever as primeiras impressões. Depois disso virou um caderno de anotações caóticas de endereços, telefones, contas, coisa as mais loucas. Viver intensamente a aventura tornou-se mais importante do que anotar. De volta a viagem parece ter sido um sonho e já não faz sentido o Diário. Decidi então escrever por assuntos, momentos, emoções. Da intenção à realização o caminho não é uma reta e eu vou escrevendo quando dá entre outras coisas importantes na minha vida como casamento, viagens e muitas emoções alegres e tristes. E vou publicando no blog.



RELATOS DE VIAGEM-EGITO 2007




As viagens, principalmente aquelas mais significativas, como as internacionais começam muito antes do check in. Os preparativos até fechar as malas, preparar documentos, providenciar seguro de viagem, escolher as roupas mais adequadas, tudo cria uma expectativa, instala emoções que vão da alegria ao cansaço. E lá estamos nós, no Aeroporto internacional de Guarulhos encontrando os outros companheiros desta jornada desconhecida: Níjme, Lucy, Jorge nosso “tutor” durante toda a viagem e os outros do grupo. Daí dividir o coração: despedir do Eloy, meu amor, vontade de dar todos os beijos que não vou dar durante os quinze dias da viagem. A outra metade do coração embarcando na aventura: destino – Cairo.
Entrar no avião e começar o mergulho na realidade de um sonho antigo: Egito, com direito a mistérios, véus, deuses e profetas, pirâmides, desertos...

Fila do check in da Alitalia no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Na ida uma só mala – a outra está escondida dentro! Além da bagagem de mão, é claro.























Nossa chegada: Vista do Aeroporto Internacional do Cairo. Na foto à direita o micro que nos levou ao Hotel: na porta Lutf e Jorge.

Nossa chegada ao Cairo .O primeiro choque é térmico. Mas nada que apavore quem vive no litoral como eu. A diferença é a secura do ar mas também já estou acostumada com o ar seco da nossa capital. O céu é sempre azul já que não chove praticamente nunca mas a tonalidade é diferente, um azul claro devido ao pó suspenso no ar. Começou também o contato com a sonoridade do falar árabe, a musica da língua a qual a gente se acostuma mesmo que não entenda. Outra surpresa agradável foi a gentileza do Lutf Zaied, egípcio, meu quase vizinho em São Paulo, que estava no Aeroporto nos esperando e mostrou-se um grande amigo durante toda a viagem.
No lobby do Hotel aguardamos o check in. O grupo se conhecendo, conversando, sabendo que vai passar juntos vários dias juntos.

A excitação é tão grande que mesmo não tendo dormido nem um minuto durante a viagem de treze mil quilômetros de São Paulo ao Cairo não sentia nem sono, nem cansaço e nem mesmo fome. Nosso cérebro é capaz de suprir tudo quando é necessário. Impressionante!
Na foto a Hayat num momento raro de presença para quem se propôs a levar-nos ao Egito. Níjme, Lucy e eu tivemos que insistir muito para que ela fosse conosco no Hotel Mena House onde aconteceria o Festival da Raqia, motivo principal na nossa viagem ao Egito, fazer as inscrições para os cursos e para dançar. O que ela nos prometeu foi que nos daria toda assessoria já que ela daria cursos no festival e tinha contato direto com a Raqia. Chegamos lá o expediente já estava encerrado. Depois disso ela sumiu. Na manhã do dia seguinte nós três fomos bem cedo ao Hotel Mena House fazer nossas inscrições. Quem estava lá e nos ajudou foi o Leonel.
Os preços tinham aumentado mais de 30% dos valores que nos tinham sido passados no Brasil. E como se não bastasse não se poderia fazer menos de três cursos, independentemente do nosso interesse, em datas que iriam coincidir com o nosso cruzeiro de barco no Nilo. Desistimos do nosso objetivo principal que era o Festival. Graças ao Jorge nosso objetivo de aprendizagem não foi por agua abaixo porque o Jorge conseguiu 16 horas de cursos com mestres em folclore e dança do ventre que foram proveitosos e inesquecíveis. Falarei deles com detalhes mais pra frente.Só à noite, no jantar de gala no Mena House vimos a Hayat. Até então ninguém sabia dela. Num rápido contato nos disse que sumiu porque chegou “muito cansada...” e dormiu o dia todo. Nesta noite vimos as bailarinas do Egito, Randa, Dina, Soraya Zaied – brasileira – e curtimos o jantar de gala.
Na noite seguinte fomos assistir as professoras que dariam os cursos durante o Festival. Estávamos muito cansadas, mas agüentamos firmes, sentadas inicialmente no chão, até as duas horas da madrugada. Em três dias dormimos no máximo seis horas. Mas valeu como aprendizagem, estilos diferentes de dançar, posturas, figurinos, bandas ao vivo autenticamente egípcias. Vimos ao vivo o “mando” da bailarina sobre a banda, coisa rara aqui. Como há praticamente uma banda só em geral ela, a banda é que escolhe a bailarina.
Nos dias seguintes, se não fosse pelo Jorge Michel nos estaríamos entregues a própria sorte. Graças a ele, que se tornou nosso amigo até hoje e nosso anjo da guarda aproveitamos muito a viagem.



Com a a Lucy e as Piramides ao fundo....






Foi irresistível, assim que chegamos, subirmos na cobertura do Hotel Meridien onde estávamos hospedadas e tirar fotos com as Pirâmides ao fundo. Uma noite quente, com uma lua enorme no céu. Eu a olhava e pensava que é a mesma lua que eu vejo do Manacá. A magia de estar na África, no Egito...



...vendo a noite cair sobre as Pirâmides e a agitada cidade do Cairo.

Parte do grupo em nosso primeiro jantar: à direita, em primeiro plano as "três mosqueteiras" Níjme, eu e a Lucy
Nesta primeira noite jantamos num restaurante próximo ao Hotel, muito agradável. Depois desta foto chegou a Edilamar Mustafá, especialista em decoração em estilo árabe. Alegre, espirituosa boa companhia. Foi também o nosso primeiro contato com os sabores e aromas da comida egípcia, exótica para os nossos paladares, acompanhado de refrigerantes. Só em alguns lugares toma-se cerveja ou outra bebida alcoólica em público.
Prometo continuar o relato nos próximos dias....






domingo, 7 de junho de 2009

DANÇA DO VENTRE DA BONECA

E para relaxar: vejam esse video, que gracinha! Eu adoro bonecas e dançando ventre: é um tudo" Boa semana a todos.
http://www.youtube.com/watch?v=I6d99KLpARg

Dança dos Famosos do Faustão

 Voltando a Dança dos Famosos. Eu fico pensando que a Michelle, bailarina e professora, conseguiu fazer o Stephan Necerssian dançar em duas semanas! Muita dedicação do "aluno"? Claro. Mas também muita competência da professora. Coreografias apropriadas para a dificuldade do famoso participante e toda didática possível para que ele consiga colocar no corpo o que foi idealizado. Alguns deles com pouquíssimo contato anterior com a dança. Paciência, persistência, às vezes firmeza, às vezes colo. Dosar as dificuldades e incentivar muito. Uma coisa é certa: o maior prêmio destes professores e professoras que preparam e dançam com os famosos nem deve ser ganhar a competição, deve ser ver o resultado conseguido com eles. Tiro por mim, a minha felicidade vendo as alunas que eu ensinei dançar com graça e alegria. É bom de mais.

terça-feira, 2 de junho de 2009

DANÇA DO VENTRE PARA CRIANÇAS

Dia destes recebi um telefonema de uma vovó muito fofa, procurando Dança do Ventre para sua netinha de sete anos. " - Ela gosta muito: vê na novela e fica louquinha para fazer!
- Na novela?Caminho das Indias?Mas é Dança Indiana - argumento. -É tudo igual. Ela quer ir dançar no Raul Gil.
Disse a ela que não tenho classe para crianças e que não posso colocar uma criancinha fazendo aulas com mulheres adultas. É despertar uma sensualidade precoce numa meninazinha em formação. Numa classe de pequenas pode-se trabalhar mais com folk, uma coisa mais lúdica, mais apropriada. Além de professora de dança eu sou psicopedagoga e decididamente não é adequado. Ninguem em sã consciência colocaria uma criança de sete anos para estudar qualquer outro conteúdo junto com adultos! Fiquei pensando em como a DV não é vista com seriedade pelas pessoas, como uma arte formativa, sensível, séria. Mas para mulheres e não para crianças.