quinta-feira, 15 de abril de 2010

MERCADO PERSA 2010.

Minha primeira participação no Mercado Persa- 2004

É um acontecimento único! Para quem vai assistir por prazer, para quem vai se apresentar, para quem quer comprar acessórios de dança. O clima de encantamento é maravilhoso. Tudo brilha, a meia luz dos teatros não esconde a espectativa nos rostos de todos. Este é o meu oitavo Mercado. O meu primeiro foi ainda no Clube Tietê. Eu estava começando e fui só assistir. Passei horas em pé assistindo, absorvendo tudo o que podia, encantada. Nos seis  MP seguintes eu dancei com o Grupo Níjme, do qual fazia parte. Jarro, taças, snujs, sete véus, véu dourado, derbake,punhal, pandeiro cigano, rumba cigana, nossa!!!Quanta emoção durante tantos anos. Dançando com a Níjme, levando minhas alunas para dançar.
Este ano fui ao Congresso na Sexta-feira dia 9 de Abril e nos works de domingo. dia 11 de Abril. Como me acidentei e fraturei o tornozelo no ano passado a minha vida ficou em suspenso. Ainda não posso dançar, não pude preparar as minhas alunas para participarem. Mas estou reformulando tudo e no ano que vem estaremos dançando também. Enquanto isso aproveitei para prestigiar os amigos que dançaram - parabéns a todos - para aproveitar as ofertas da Feira de Produtos para dança: lindos véus de seda, macacão de aula, vestido para said e muito mais.
Nos próximos dias vou contando detalhes destes três dias especiais para todos nós, apaixonados pela Dança Oriental.
                     Em 2005 nós dançamos Os Sete Véus: onze bailarinas foi lindo. Deixamos setenta e sete véus no palco para os nossos maridos, irmãos e namorados pegarem rs rs rs.

Eu e a Marcia Gonçalves com o Grupo Níjme: dançamos com snujs. Deixamos todos loucos nas nossas casa treinando e tocando mas valeu a pena e...
...foi o primeiro ano em que fizemos também a Dança Cigana. 


O grupo todo das loucas dos snujs rs rs rs.

Aqui, em 2007 dançamos a Jóia das Arábias, com véus metálicos: um brilho só!


...e arrasamos no Pandeiro Cigano também!


Em 2008 nós arrasamos de novo na Dança Cigana. Não dancei  A Maravilha do Oriente (Ventre). Eu  estava preparando o meu casamento e não queria sair do clima. Mas as meninas dançaram na minha festa. Emocionante!
Em 2009 o Mercado Persa foi a gloria. Nos divertimos muito. Dançamos o Derbake na sexta-feira, dançamos o Cigano no sábado e a coreografia do Punhal no domingo. Levei alunas minhas para dançar com o Grupo da bailarina Níjme.
O MP é um evento importante não só para dançar mas para assistir. Eu sempre aconselho às minhas alunas a assistir muita dança, sempre com um olhar crítico. Entendo por olhar crítico observar detalhes: musicalidade, passos, adequação do figurino, expressão do olhar, expressão corporal, musica/coreografia. Peço para evitar juízos de valor do tipo "gosto", "não gosto", "feio", "bonito". Assistir aprendendo, até mesmo espetáculos de outras modalidades de dança. E também encontramos os amigos de outras localidades, trocamos muita figurinha, muita informação importante.
E tem também os produtos: representantes do Brasil todo e de fora também: do Oriente Médio. Trajes lindos, como os da Márcia Morena, personalizados e a  preços ótimos. É os véus da seda da Cida Souto? Comprei um, pintado a mão e a preço especial do evento.
Mas o mais importante deste Mercado Persa 2010, para mim, foram o Congresso, na sexta-feira dia 9 e os workshops.

Joelma Brasil, que foi a Madrinha do Mercado Persa 2010, falou de "Gravidez e Dança do Ventre". Falou da sua experiência como mãe recente - ela tem um bebê de três meses - e como lida com a situação na sua Academia. Ela aconselha que, alguém que já pratica pode continuar, desde que tenha o aval de seu médico. Deverá evitar movimentos como tremidos, ondulações,saltitos, solos de derbake, entre outros   movimentos mais fortes. Para quem nunca praticou é melhor começar depois do nascimento do bebê. Depois, durante os concursos, conheci a mãe dela: uma  graça, com um nome que combina muito com ela, Flor.

 
Na sequência o bailarino e professor de Danças Folclóricas Árabes falou sobre o tema"A dança folclórica árabe e seus equívocos".Fiquei com a sensação de que ele passou para nós uma ínfima parte do seu conhecimento sobre o assunto. Devido ao pouco tempo, é claro. Fiquei com vontade de aprender mais com ele. Entre muitas outras coisas ele aconselhou evitar um erro que é óbvio mas que vemos muito: a escolha de música que nada tem a ver com o que é dançado por falta de conhecimento sobre a origem da música. Realmente um mestre no assunto.

Lulu Sabongi. Dispensa comentários, é claro. Seu tema:"Valorização da Dança". A vivência que ela tem é do conhecimento de todos. O que eu não conhecia era a sua fluência verbal. Comunica-se muito bem: é clara, objetiva e cativante. Uma profissional completa. Falou sobre postura de bailarinas contratadas para show e festas, sobre valores de cachê, dançar ou não de graça.Um dos pontos interessantes foi sobre dar aulas de dança. Gente que faz um ou dois anos de aulas, acha que já sabe tudo e passa a dar aulas. "Uma professora não tem o direito de não fazer aulas" diz ela. Conta que faz aulas com um mestre na Alemanha, mesmo com todos os anos de estrada que tem. Muitas não fazem - diz também - porque acham que assim as suas alunas vão achar que ela não sabe nada, chegam a fazer aulas escondidas para que as alunas não saibam. Aqui uma reflexão minha: nos incontáveis works que eu já fiz na vida vejo muitas profissionaisworks do Mercado e sabem quem entrou para fazer a aula da Mestra Samira e depois da Esmeraldah junto com todo mundo? A Tamalyn Dallal, ela que é outro ícone da dança do ventre, um exemplo de humildade.
 
A última palestra da noite foi de uma convidada muito especial: a lendária Zuleika Pinho.
Contou sobre a sua trajetória de dançarina do ventre quando não havia ninguém para ensinar nada. Seguiu a sua intuição para criar a sua dança. Muito ligada à família, com muitos compromissos de viagem, parou de dançar a uns vinte anos.Ela foi uma das pioneiras. Sua base era o clássico. Contou ter dançado sempre para a colônia árabe pois o público em geral nem conhecia dança oriental. Até há alguns anos atrás ainda dava aulas. Uma figura linda: gente, que mãos maravilhosas!
No próximo post falarei dos works de domingo dia 11/04. Não pude fazer os de sábado por conta de compromissos familiares.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

FOGUEIRA DAS VAIDADES

Encontrei no meio da cidade, em São Paulo, por acaso a Maria José. Estudamos juntas na Faculdade e moramos juntas no mesmo Pensionato de freiras. Uma festa, não nos viamos havia muito tempo. Sentamos-nos num Café para conversar. O assunto acabou caindo em Dança do Ventre por causa da minha atividade atual e também porque nós dançávamos muito nas Festas da USP quando cursávamos o Curso de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e ela era sempre a mais animada. Tinha um sentido rítmico muito bom, batucava direitinho nas rodas de samba, dançava bem, com graça e criatividade.
- Pois é - me disse - eu fiz Dança do Ventre por um tempo mas desisti. A professora não disse claramente que eu era desajeitada, não acompanhava a turma na mesma batida. Acho que ela até ficou aliviada quando eu saí porque as outras meninas mostravam impaciência com a minha dificuldade e ela não dizia nada.

- Quanto tempo você ficou?

- Uns três meses. Me encantei com o universo da DV, comprei trajes, véus. Ficava maravilhada vendo a professora dançar, mas por mais que eu corresse atrás não consegui aprender e parei.
- A professora nunca sugeriu a você exercícios para fazer em casa, para melhorar as partes com as quais tinha dificuldades?
- Não. Ela era jovem, não tinha muita paciência comigo e menos ainda com as minhas dificuldades. Tudo bem acho que ela tinha razão.

- Puxa, que pena! E você não dançou mais?

-Danço, é claro! Eu e o Luiz, meu marido dançamos nos fins de semana no Clube Piratininga, no Avenidas! É muito bom. Nós arrasamos no tango.
Depois que nos despedimos eu fiquei pensando: - Arrasa no tango e não conseguiu aprender DV?
Dançar e ensinar a dançar são coisas muito diferentes. O  nosso meio de Dança do Ventre é fascinante para quem dança e tem uma aura de mistério que mexe com a imaginação das pessoas, homens e mulheres. Quem dança o faz com paixão, se mata de estudar e de se exercitar. Compra trajes, adereços, gasta o que pode e o que não pode parcela. E sonha viver da sua arte, tornar-se profissional, fazer muitos e muitos shows, dançar fora do país. Mas sabemos que no Brasil e também fora poucos são os artistas, em todas as áreas, que podem viver só de shows e apresentações com cachê. E a nossa paixão é tão grande que os organizadores de mostras de Dança do Ventre sabem que nos dançamos só pelo prazer de fazê-lo. Nós pagamos para dançar e eles cobram de quem vem nos assistir. E nem reclamamos!
  E na nossa a paixão é tão grande que os organizadores de mostras de Dança do Ventre sabem que nós dançamos, só pelo prazer de fazê-lo. Nós pagamos para dançar e eles cobram para as pessoas nos verem. E nem reclamamos!
Mas então a saída para muitas é dar aulas. O fato de falar português desde pequeno não habilita ninguém a dar aulas do idioma mas toda bailarina acha que pelo fato de dançar, de ter aprendido a dançar é condição para ensinar. Como não existe uma rotina  pré estabelecida, como no ballet clássico, parece muito fácil. 
É claro que muitas procuram aprender COMO ensinar antes de achar que é professora. Fazem cursos com professoras experientes, estágios, workshops, investem em materiais didáticos, observam, perguntam, procuram supervisão. Têm a humildade de procurar conhecimento. Investem tempo, dedicação e dinheiro.
Entretanto há muitas que sentem uma grande necessidade de auto-afirmação e querem provar às suas alunas que elas dançam bem. Mostram o que sabem mas só mostrar não é o mesmo que ensinar! E as pobres alunas, que começam inseguras  - como todo mundo que se inicia numa coisa nova - tentam desesperadamente seguir a mestra. E acabam achando que nunca conseguirão que são desajeitadas e não têm jeito para a coisa, como a minha amiga que desistiu mas dança tango! As que têm mais facilidade continuam e dão um jeito de aprender por seus próprios meios.
  Mas eu me preocupo com as primeiras, as que precisam de mais tempo, de mais didática, de mais incentivo, de atenção especial até conseguir deslanchar. Na sala de aula é importante ser professora e não bailarina. A bailarina até dança com as suas alunas em apresentações mas na aula ela tem que ensinar, observar, saber intervir, exigir quando necessário, deixar passar para corrigir mais à frente, mediar conflitos que surgem entre alunas. E não é com duas aulas por semana e dois anos de aula que alguém se torna professora. Tem gente com experiência de anos, que dá aulas, mas continua fazendo suas aulas com mestras mais experientes.
O premio é ver as alunas  dançar, voar, flutuar. Isso vale tudo!



terça-feira, 8 de dezembro de 2009

UM BELISSIMO ESPETÁCULO!


Dia 5 de dezembro de 2009 cerca de 380 pessoas tiveram o privilégio de assistir ao III Festival Cia. de DançaThais Nogueira, no novo espaço de eventos Vitória Régia. Peruíbe nunca teve um espaço como esse: um teatro lindo, um espaço cheio de estilo e elegância.




O espetáculo I BELIEVE teve por objetivo mostrar o trabalho dos alunos da Cia.Thais Nogueira ao longo do ano, em todas as modalidades que ensina. No trabalho com a dança clássica da baby class até a formatura de três alunos, Thiago, Yasmine e Tais. Apresentaram técnica e leveza. 
As coreografias bem dosadas nos níveis de dificuldade para cada classe, alegres, dinâmicas, poéticas. A parte técnica - luz e som - estava impecável o rítmo do espetáculo também além da elegância e colorido dos figurinos. 
As minhas alunas de Dança do Ventre, Grazy Camila, Melissa, e  Helena, do  Estudio LUZ DO LESTE.DANÇA, CULTURA E ARTES também se apresentaram no espetáculo a convite da CIA DE DANÇA THAIS NOGUEIRA. Preparam-se durante todo o ano, desenvolvendo e aprimorando a coreografia Beleza Oriental, de autoria da bailarina Níjme. Ensaiaram com afinco com a aluna estagiária Grazy Camila que fez um ótimo trabalho me substituindo durante meu afastamento forçado. Apresentaram-se com alegria, expressão e sincronia. Trajes, maquiagem, adereços maravilhosos, bem colocados. Fiquei muito orgulhosa delas. Para coroar a nossa participação a aluna Grazy Camila apresentou um belíssimo solo de Dança do Ventre com Espada, criado por ela, da escolha da música à realização. Também participou como aluna da Thais Nogueira na modalidade de jazz. 
São poucas as ocasiões em que Peruíbe tem a oportunidade de assistir a um espetáculo tão requintado. E olha que a cidade merece.


AGORA AS FOTOS

Yasmine,




...Isis e Thiago, os formandos de 2009 em balet clássico.



Dois dias antes: misto de ansiedade e entusiasmo.


Ensaios e mais ensaios.

 

Meili, tem coisa mais guti guti?



 Ensaio final um dia antes: ai ai ai!


E isso? O cansaço foi maior que a resistência e a coelhinha adormeceu: parece uma pintura.


Finalmente o grande momento: o coroamento de um trabalho de meses.


A sensação de estar no palco é única!

 Grazy Camila: Dança do Ventre com Espada.



Helena e Wanda Regina: esse lugar não é lindo?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

GRATIDÃO


ESTUDIO LUZ DO LESTE. DANÇA, CULTURA E ARTES.
Ao fundo as flores das meninas 


PUREZA DAS CRIANÇAS
A gratidão não é uma virtude praticada por muitas pessoas. E por mais calejado que se tenha ficado pelos embates da vida a gente fica pelo menos perplexos e sempre tristes. Não sei se as pessoas só olham para o próprio umbigo e sem perceber não se lembram destes gestos de  delicadeza que nada custam ou se sentem diminuidas ao reconhecer que receberam algo de outrem e preferem não agradecer para se sentirem melhor ou talvez nem se dêem conta do esforço que foi despendido em seu favor. Mas em compensação há aqueles  cujo gesto nunca mais nos esqueceremos.
Há oito anos atrás eu era  Coordenadora Pedagógica do período noturno e também dava aulas de história  à tarde na Escola Estadual Ottoniel Junqueira em Peruíbe. Ano de Copa do Mundo, decidimos que cada classe faria um trabalho representando um país. À então 8ªsérie em que eu dava aulas coube a Arábia Saudita. Eu fiz uma grande tenda árabe onde meus alunos representaram um conto de Malba Taham, do livro O Homem que calculava, adaptado por mim. Foram ensaiados e  eu os vesti a caráter. Os meninos de calça social e camisa de manga comprida e as meninas com os cabelos cobertos por um véu.

Para as outras meninas mais ligadas a dança eu ensinei uma base de passos de Dança do Ventre, montamos uma coreografia, ensaiamos bstante, arrumei as roupas e adereços e elas dançaram no evento! Foi um sucesso, elas ficaram muito felizes. Juntaram o dinheiro que tinham e foram a uma floricultura comprar flores para mim mas o que elas tinham não dava nem para o laço. Foram a uma Loginha de 1,99 e compraram flores artificiais, uma folha de papel celofane e fizeram o melhor buquê que puderam para me agradecer. Fiquei tão emocionada que tenho essas flores num jarro dourado, no Espaço Luz do Leste onde dou aulas, até hoje para nunca esquecer esse gesto de carinho e agradecimento.
Hoje elas são adultas, casadas, com filhos. No meu coração são as minhas meninas da 8ª série. 

Dany, Risadinha e Sueli

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

COMO FORRAR UM TOP DE DANÇA DO VENTRE

Todas que como eu gostam de fazer trajes de DV - são todas umas malucas já que dá um trabalhão e leva um tempão para fazer coisas realmente bonitas - deliram quando recebem uma dica  preciosa como a que eu recebi hoje. 
Voltei a Peruíbe depois de um tempão no "estaleiro" e uma das primeiras coisas que fiz foi ir ao meu espaço Luz do Leste rever as meninas. Tive a satisfação de ver o trabalho que a  Camila - mais pra obra de arte do que pra trabalho - está fazendo para a Melissa.  Um traje completo de Dança do Ventre. Maravilhoso, bem feito, de bom gosto, lindo. Ela então me mostrou o top que ela forrou: perfeito, sem rugas ou dobras. Ela encontrou no Multiply da Karina  - http://kaberaldo.multiply.com/journal/item/14 - e me passou. A bailarina teve o maior trabalho para montar o tutorial, muito detalhado. Vale a pena correr lá para ver e executar. Com isso vamos socializando as informações importantes ao invés de guarda só para si. Bailarinas de DV do mundo uni-vos e brilhai! Não sem antes dar uma de Penelope e tecer seus trajes e adornos exclusivos, únicos. Importante também dar os créditos para quem indicou e para quem fez.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

TV NA WEB DEDICADA ÀS ARTES COM UMA PARTE DEDICADA À DANÇA


Hoje eu tirei o dia para achar novidades.
Encontrei esta tv http://www.tvgmc.com.br/mundodanca.asp com um link Mundo da Dança. No segundo programa eles focalizaram o TRIBES BRASIL, FESTIVAL TRIBAL DO RIO. O único problema é que a gente tem que ter uma banda larga de qualidade. Para quem não tem a opção e colocar para carregar e ir fazer outra coisa para não se irritar. Depois que baixar é  sentar e curtir. O que essas operadoras picaretas chamam de banda larga no Brasil é uma piada! De matar japonês de rir porque adolescente lá nem sabe o que é conexão discada. As nossas BL de 4, que são as rápidas empalidecem: no Japão elas são de 30! Pobreza! Mas o que a gente não faz por amor à dança rs rs rs.

DANÇA DO VENTRE: COREOGRAFIA OU IMPROVISO?

Toda dançarina de Dança do Ventre tem que se defrontar com essa dúvida em algum momento da sua trajetória: coreografar ou improvisar? As opiniões se dividem, tanto entre iniciantes como entre bailarinas tarimbadas, até internacionais. Algumas acham que a coreografia limita a expressão, outras acham que, ao contrario, por não precisar preocupar-se com a sequência que já está bem decorada na hora da apresentação pode ser mais expressiva. Há as radicais que acham que a Dança do Ventre, desde a origem é uma dança espontânea e que o improviso é que é o certo. Essa discussão é muito enriquecedora, faz refletir e quem o faz acaba chegando a um ponto de equilibrio: as duas formas são válidas e importantes.
No Orkut há uma Comunidade maravilhosa: Fanáticas por Dança do Ventre. No Forum há um tópico sobre o assunto em que participam de professoras a estudantes. É de se admirar a seriedade de todas as participantes. É muito bom que seja lido do inicio, desde a proposta da Ana Vasconcelos, que criou o tópico, até o último post. Parabéns a todas que alí colocaram suas ponderações e também suas opiniões, muita experiência pessoal, muita busca de informação por parte das mais iniciantes, muita vontade de ajudar por parte das mais experientes. Sabemos que há muita guerra de egos no nosso meio - infelizmente - mas há ainda mais gente generosa, colaborativa, maravilhosas! Aí vai o link:

 http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=592395&tid=5345940042492966893

Vale a pena acessar!